A Assembleia Geral Extraordinária realizada pelo Sinpofesc na última sexta (4/8) decidiu pela autorização da cláusula de direito de venda, no contrato de locação da sede de Balneário do Estreito. A maioria dos filiados presentes na videoconferência concordou que a propriedade tem um custo elevado de manutenção e fica longos períodos sem inquilinos, causando impacto aos cofres do sindicato, ao passo em que é alvo constante de vandalismo e depredações.
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O presidente do Sinpofesc, Carlos Eduardo Tavares, abriu a reunião apresentando um breve histórico sobre a sede balneária, além da proposta feita pela empresa interessada na locação e eventual venda.
A ideia é que a proponente arque com os custos da reforma necessária à sede e permaneça como locatária por pelo menos cinco anos. Ao final do contrato, a companhia terá direito a fazer uma oferta pela propriedade, com base nos índices imobiliários em vigor na data da proposta de compra. O objetivo é que o Sinpofesc não perca a valorização que o imóvel deverá obter nos próximos anos, com a previsão de ampliação da Beira-Mar Continental.
O presidente do Sinpofesc também fez questão de reconhecer o trabalho dos colegas que construíram a sede, mas salientou que após a mudança da Superintendência Regional da Policia Federal para a ilha, a permanência da sede no local se tornou inviável.
“Precisamos valorizar os colegas que iniciaram a sede, compraram o terreno, ergueram cada parede, inclusive com dinheiro do próprio bolso. Não à toa, tantos têm apego emocional à sede balneária. Por isso, demos espaço para que todos manifestassem sua opinião na AGE, e a maioria optou pelo prosseguimento do negócio”, destacou.
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