A diretora do Sinpofesc e da Mulher da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Karin Peiter, e a policial federal e representante do sindicato Maitê Candaten participaram de uma intensa agenda em Brasília, nos dias 6 e 7 de agosto, em defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que consolida regras diferenciadas de aposentadoria para mulheres nas carreiras policiais.
Ao lado de Maitê, Karin percorreu gabinetes de parlamentares em busca de assinaturas para que a PEC avançasse na Casa. O esforço resultou na conquista das 171 assinaturas necessárias para o início da tramitação da proposta.
O ato na Câmara dos Deputados, denominado “Ato pela Aposentadoria da Mulher Policial”, reuniu mulheres policiais federais e civis de todo o país, além de dirigentes sindicais, entre eles representantes da Fenapef e de sindicatos estaduais. A iniciativa busca transformar em lei a decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu como inconstitucional a equiparação das regras previdenciárias entre homens e mulheres policiais.
Durante o evento, Karin destacou que a medida não é um benefício extra, mas sim uma reparação.
“Não é um privilégio, é uma reparação. O STF já apontou o caminho, agora cabe ao Congresso fazer justiça”, afirmou.
A diretora também ressaltou que, além dos riscos e da carga de trabalho típicos da carreira, as mulheres policiais enfrentam desigualdades silenciosas no ambiente institucional. “Onde há uma mulher policial, há resistência, entrega e luta por um país mais justo”, completou.
No dia seguinte, 7 de agosto, Karin representou a Fenapef em reunião no Palácio do Planalto, com o secretário parlamentar da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, André Luiz Ceciliano. O objetivo foi buscar apoio do governo federal à PEC e reforçar a importância de sua aprovação para consolidar definitivamente, no texto constitucional, as regras previdenciárias diferenciadas para mulheres policiais.
O Sinpofesc parabeniza e reconhece o empenho das representantes catarinenses, que seguem firmes na defesa de direitos e na valorização da mulher policial em todo o país.